quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Refresh

No domingo, o Francisco ficou com os avós para que os pais, pela primeira vez desde o nascimento do bebé, pudessem fazer um programa a dois. A escolha recaiu sobre uma sessão de cinema de final da tarde. «Rede Social». Belas histórias de vida que só comprovoram uma vez mais aquilo que todos sabemos: Podemos ser geniais, os primeiros a inventar algo e com isso amealhar 25 biliões de dólares, mas se nos falta o amor... Quanto a novidades do petiz: Hoje, o pequerruxo - que já eleva o pescoço da cadeira ou da cama -, agarrou pela primeira vez um objecto. No caso era uma garrafinha de iogurte líquido. Está bom de ver que, de seguida, deu com ela na cabeça. Mas o que interessa é constatar mais esta evolução. Chamemos-lhe antes assim!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

As dores de crescimento

Sou eu quem as sente. É o paradoxo da felicidade de vê-lo crescer bem, misturado com a tristeza de o ver crescer rapidamente. Ontem, dia 4 de Novembro (para que conste), o avô perdeu a miúfa e lá pegou nele pela primeira vez, exclamando de seguida um ufano: "Ele já pesa!" Pois, pesa e até deve ter duplicado o peso do nascimento, andando perto disso na consulta dos dois meses. Está mesmo lindo o meu filho e cada vez mais parecido comigo o que me enche de vaidade por ter diante dos meus olhos a prova do que fomos capazes! Mas, para memória futura, aqui fica um relato dos feitos do meu pequeno: - No primeiro mês pouco trabalho deu este bebé! Comia à hora certa e dormia quase todo o tempo. As noites foram boas, tranquilas e com quatro horas de espaçamento entre as refeições o que contribuiu, e muito, para a manutenção da sanidade mental dos pais. Jantámos fora algumas vezes e ele nunca nos deixou ficar mal, permanecendo naquele doce sono durante todo o repasto, embalado pelo burburinho do que o rodeava. - Com um mês e meio já sorria sempre que sentia a minha presença. - Aos dois meses retirei-lhe o redutor da cadeirinha (e este foi a primeira dor de crescimento). Com essa mesma idade começou a tagarelar muito, brindando-me com uns "grrr's" e uns "abbuuu's". - Aos três meses a maminha começou a secar (a segunda dor de crescimento). Agora ainda sinto uma picadinha ou outra e lá lhe entrego, às cegas, as reservas que ainda possa ter. É um momento cada vez mais raro que, seguramente, me sacia mais a mim (por toda a ternura do acto) do que a ele. Também aos três meses já o sinto bem mais desperto, sobretudo de dia. À noite adormece por volta das 23h00 e só acorda lá para as 7h00. Ah! A novidade menos boa foi a constipação que apanhou no fim-de-semana e que o deixou mais em baixo. Mas agora já está a recuperar em grande estilo e a beber uns bonitos biberões de 120 ml de três em três horas. E assim vamos. Felizes.

domingo, 17 de outubro de 2010

O nascimento

O Francisco vinha ao mundo, ao nosso mundo, nesse dia. 26 de Julho de 2010. O ser por que mais esperámos todos estes anos chegava, finalmente. E vinha com hora marcada. Vicissitudes ou virtudes, melhor dizendo, dos tempos modernos. Vinha com hora marcada e, sem surpresas, em resultado de uma cesariana.


13h30 era a hora combinada com o médico, mas a nossa chegada acabou por se atrasar uns minutos, devido ao bacalhau imposto pela vovó ao pai da criança. “Não é o pai que vai ter o bebé, por isso, pode almoçar”.

Chegados à Ordem, o processo parecia estar em bom andamento. E estava. A enfermeira, despachada e solícita, no alto do seu metro e meio, ia dando as instruções.

Primeiro, e já no quarto 207, entregou à mãe a bata cor-de-rosa - que até gozava de um estatuto de elegância fora do que é normal em matéria de indumentária das unidades de saúde - que levaria para o bloco. Pouco depois, espetou-lhe nas costas da mão a agulha do soro que a manteria alimentada até ao dia seguinte e deixou-a com as cintas na barriga para acompanhar o batimento cardíaco do bebé. Tudo normal, mas a evoluir rapidamente.

Isto enquanto o pai tratava das burocracias necessárias na recepção da Ordem.

A mãe perdeu a conta às horas. Até ao grande momento, às 16h25, só apenas olhou para os ponteiros uma vez. Os ponteiros do relógio da enfermeira, enquanto esta lhe colocava o soro. Eram 14h15.

Pouco depois foi encaminhada para o piso de baixo, o 1, “ para ser preparada”. O pai teria de esperar numa salinha ao lado enquanto a mãe recebia a epidural.

Tudo normal, mas a evoluir rapidamente.

A maca estacionou numa sala cheia de maquinaria. A mãe pensou que seria ali, mas não, o espaço era demasiado exíguo para o que a intervenção exigia. Paredes-meias com aquele espaço ouvia-se o choro de um bebé, um rapagão que nascera com 4.900 gramas. “Enchia um regaço”, confessava a enfermeira que fazia companhia à mãe.

A anestesista preparava todos os artefactos para adormecer as partes baixas da mãe. E nada era deixado ao acaso, nem a altura, nem o peso da parturiente… contas necessárias para conseguir a dosagem correcta de droga. Droga que chegou e que atirou as tensões e, pelos vistos, a cor da face da mãe que sentia o corpo quase, quase a cair num desmaio. Não aconteceu. Porque a enfermeira que a ladeava ali ficou, falando sem parar e contando estórias das quais a mãe agora não se recorda, mas graças às quais ficou acordada para a vida.

Pelo contrário, e como se impunha, as pernas da mãe dormiam profundamente.

Estava, por isso, na hora do toque de alvorada. Era chegado o momento de entrar no bloco de partos e dar as boas vindas ao Francisco.

O pai continuava na sala de espera e os olhos da mãe colavam-se na porta por onde entravam enfermeiras, médicos, anestesistas, pediatras… todos menos o pai. E os olhos da mãe não podiam sair da porta porque, se desviados por milímetros para o lado esquerdo, davam de caras com o vidro de um armário de medicamentos que reflectia todo o procedimento. Lá se ia o efeito da cortina que a mãe tinha à frente do peito e que a separava da barriga onde havia mãos a mexerem.

O pai chegou, finalmente. E com ele veio também o Francisco içado para a vida e para os olhos dos pais que tantas vezes o sonharam. Agora ele estava ali. Era vida, era real, era deles.

"Três quilos, trezentos e setenta. Cinquenta centímetros. É a cara do pai."
Foi fugaz aquele momento, mas suficientemente arrebatador para o pai se emocionar e para a mãe, com a voz embargada, desatar em agradecimentos em todas as direcções.

O Francisco regressou nos braços da enfermeira. Vestia o fato azul e branco e o gorro que lhe tinha sido dado pela madrinha e o casaco branco feito à mão pela vovó. Impedida de lhe dar o maior abraço do mundo, por ter os braços presos, a mãe beijou-o. Beijou-o duas vezes - as primeiras duas vezes – e viu-o partir para o quarto levado pelo pai.

A mãe ficou, espapaçada naquela cama, deixando sem se importar que lhe mexessem nas vísceras ou que a cosessem. Já nada mais lhe importava, a não ser voltar para os braços daquela criança, para os braços do tamanho do mundo daquele ser pequenino que acabava de lhe tomar vida.

Na chegada ao quarto 207, um choro de recém-nascido escutava-se do lado de fora daquelas portas onde agora estava colocado um laço azul com as palavras “Bebé”. Era o anunciar da aterragem da cegonha.

Ainda com um formigueiro nas pernas, a mãe abriu finalmente os braços para receber o filho e alimentá-lo pela primeira vez. A fome era mais que muita.

Depois vieram as visitas. Todos sôfregos de conhecerem o bebé.

Veio a vovó, veio a madrinha e vieram os filhos dela, um dos quais, o mais pequeno, que achou que o bebé tinha “as patinhas frias”.

A mãe, ainda meio adormecida da anestesia e da morfina, mirava placidamente o filho a trocar de colos, a trocar de mimos e de olhos que tentavam adivinhar com quem se assemelhava. Todos pareciam concordar: “É o pai”.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Os melhores dois meses de sempre


Está visto que continuamos muito apaixonados por este pequenino ser que invadiu as nossas vidas!
Há tanto para contar, tanto que preciso de respirar fundo para avançar com coragem. Fá-lo-ei, sobretudo pelo respeito que me merece quem, com tanto carinho, nos acompanha.
Antes disso, o meu agradecimento a todas as que aqui deixaram mensagens. Voltaremos.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

26 de Julho de 2010

Foi o dia em que nasceu o nosso bebé e em que também nós renascemos como família!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Nas despedidas

Se não houver surpresas, é já na próxima semana que o nosso bebé vai sair da minha barriga para os nossos braços. Sim, estamos muito felizes. Sim, estamos muitíssimo ansiosos e a contar os segundos. Isto, apesar de já estar com saudades da barriga e da intensidade de todos momentos que vivemos nestas deliciosas 39 semanas que completaremos juntos.
A mala já está fechada e a cadeirinha foi montada ontem para repousar escassos dias até ao grande momento das nossas vidas.
Estamos prontos para recebê-lo, com a certeza de que nada sabemos, mas verdadeiramente prontos para protegê-lo no nosso colo. Valer-nos-ão as capacidades de que a natureza faz o favor de nos dotar, como nos valeu o amor que nos manteve unidos para o trazer a este mundo.

terça-feira, 6 de julho de 2010

A contar os dias pelos dedos das mãos e dos pés

É precisamente o tempo que falta para a chegada do Francisco.
Da última consulta desta viagem trouxe a informação de estar tudo bem connosco. Ele a pesar 2.930 gramas e eu mais dez quilos do que no início.
Quanto a análises extra da glicose (as das três horas) tiveram resultados normais e o gráfico do batimento cardíaco do miúdo também está "óptimo"!
Que podemos querer mais?
Uma horinha pequenina, claro!

Por falar nisso, e porque depois do nascimento não quero gente de mal a entrar na nossa vida, vou vedar o acesso ao nosso cantinho. Os interessados em manter contacto podem fazer o pedido de acesso usando o mail da encomenda.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Um mês

É o tempo que me separa do primeiro encontro físico com o meu bebé. Estou ansiosa, mas sem ansiedades, porque, afinal, adoro este estado de graça. É tudo extraordinariamente novo e, por isso, belo, mas nada bate aquele momento tão nosso, do final do dia, em que me deito a adivinhar se serão os teus pés ou os bracinhos a deformar-me a barriga. Os mesmos pés ou bracinhos que dentro de um mês espero estar a beijar.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Às 33 semanas

Fomos vistos novamente pelo médico.
Ele já pesa 2.450 gramas e, pelos vistos, tem imenso cabelo. A avaliar pelo que o médico me mostrou na ecografia e pela azia que tenho tido, pelito na venta não vai faltar! ;)
E, agora sim, já está de cabeça para baixo e tão encaixadinho que nem sequer deu para lhe ver a cara.
Eu mantive o peso pela terceira consulta consecutiva, o que levou o doutor a perguntar-me se estava a fazer dieta. Claro não é esse o caso, mas depois de constatar que está tudo bem com o bebé, assegurou-me que não havia qualquer problema, muito embora me tenha aconselhado uma dieta rica em hidratos de carbono.
O pior foi mesmo a glicose que, segundo as análises, e depois da ingestão do xarope, demonstraram um valor ligeirissimamente acima do permitido.
É um número à tangente - 142 -, mas mesmo assim, optámos por fazer o exame das três horas para tirar as teimas. Segundo o médico, este dado já não acarreta qualquer risco para esta gravidez, mas deve ser tido em conta para o futuro.
E é o que temos, a um mês e meio da data prevista da chegada da nossa cegonha.
Está quase!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Na linha do horizonte

A menos de dois meses de dar à luz, esta é a nova perspectiva do meu mundo! Sublime.
Num sonho que tenho tido recorrentemente, a barriga desaparece sem que encontre explicações para isso, por mais que as procure durante toda a vigília. O respirar de alívio vem com o despertar, assim que constato que o meu filho continua em mim.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Às 31 semanas e meia

O Francisco fez da minha barriga o seu trono e, ainda sentadinho, apresenta uns respeitáveis 1.800 gramas. Agora deve crescer 200 gramas por semana.
E, depois do susto da semana passada, estamos ok, com líquido em quantidade normal e um bebé com movimentos respiratórios igualmente normais o que indiciam que o parto ainda não é para já.
Quanto a mim, os mesmos quilos desde o mês passado, mais oito do que no início da aventura. Tensões ok e mais análises. As últimas. Já são as últimas análises antes do enorme dia!
E nova consulta daqui a 15 dias.
Estamos bem e isso faz-me feliz!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

O susto

Na semana passada, na noite de quarta para quinta, em que estava sozinha em casa (devido a compromissos laborais do meu rapaz), acordei subitamente às duas da manhã com a sensação de barriga dura e dores no baixo ventre idênticas às dos dias difíceis. Não percebi o que estava a acontecer-me, mas temi. Deixei-me ficar na cama, sem saber se deveria recorrer ao hospital ou não. Além disso, o telemóvel – apesar de ter saldo – não me deixava fazer chamadas. Mantive-me acordada com aquelas dores e sem posição na cama até às seis da manhã. E, uma vez mais, sem saber o que fazer. Lá acabei por adormecer.
No dia seguinte, as dores, embora mais ténues, permaneciam. Por isso, de manhã troquei o trabalho por umas horas de descanso. E à tarde, receosa de serem sinais da chegada do Francisco, liguei ao meu médico que prontamente me recebeu no consultório.
Saí de lá a saber que o cólo do útero continua fechado, que tenho uma infeccção urinária e com ordem para abrandar.
As dores permaceceram e a elas juntaram-se o receio de tomar a Furadantina. Lá acabei por mentalizar-me que o médico sabia o que prescrevia e avancei com o tratamento.
Ontem, iniciei-me na sensual arte de usar cinta e já senti melhoras com a sensação de peso na barriga a reduzir substancialmente.
Mesmo assim, estou ansiosa pela consulta da próxima semana, dia 1 de Junho.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Às 30 semanas

Apesar de o contador contrariar as minhas palavras, o calendário do médico indica-me que hoje atingi a mítica barreira das 30 semanas.
A barriga deu um pulo imenso, como os que dá o nosso pequenino sobretudo à noite, quando me refastelo na cama a ver televisão.
O calor destes dias é mais que muito, mas não tem provocado os tradicionais inchaços, nem outros sintomas que tais.
E, mea culpa, mea culpa, esta semana senti-me obrigada a recorrer ao direito de atendimento prioritário na repartição de finanças, depois de mais de 20 minutos de pé, a assar, e a olhar para um bando de marmanjos que fazia de conta que eu não existia. "Ai é?", pensei, e pumba, exigi à senhora do balcão o meu atendimento prioritário. E tive-o... apesar das orelhas quentes!
Mais?... Uma felicidade suprema que só sentem aqueles cujo mundo gira em torno do umbigo.

terça-feira, 11 de maio de 2010

De bem com a vida!

Corre tudo tão, mas tão bem que desejo com todas as minhas forças que estes dois meses e picos passem sem pressas para poder continuar a usufruir deste magnífico estado de graça!

Ao final do dia e sobretudo ao fim-de-semana, delicio-me durante horas a ver as movimentações na minha barriga. Ora salta do lado esquerdo, ora do lado direito, abaixo do umbigo ou acima. É tão bom ver agora pelos meus próprios olhos que tenho vida a crescer dentro de mim. E que bem que cresce! Ou não tivesse o estômago a queixar-se de todas as vezes que como... pois claro! O espaço não dá para tudo e o meu bebé tem prioridade!!! Terá sempre.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Às 27 semanas

O Francisco está a evoluir normalmente e, pelo espaço que já ocupa, mostrou-se hoje de forma mais fragmentada.
Mas antes da ecografia, um episódio inusitado. Enquanto preparava o gravador de dvd, o médico perguntou-nos: "São gémeos?". "Não", respondemos a medo. "Ah! Então, estas imagens que tenho aqui no programa são da grávida anterior". Ufa.
Depois, o bem-bom de ver o nosso pequenino e de o saber de plena saúde. Pelas contas do doutor, está com 1.100 gramas e para se prever o peso no dia do parto multiplica-se agora este valor por 3. Ou seja, 3.300 gramas. Muito bom.
Estamos contentes e o meu rapaz saiu de lá a dizer: "Está tão lindo, não está?"
Pois está, meu amor. Liiindo.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Às 23 semanas


O Francisco pesa 600 gramas e já se faz notar na minha orgulhosa barriguinha, sobretudo quando estou a trabalhar em frente ao computador! Talvez se queixe de falta de atenção. À noite deve estar cansadito e, apesar da minha insistência, pouco ou nada se mexe.
Eu, continuo a sentir-me muito bem e os resultados das análises do segundo trimestre foram bons e, por isso, tranquilizadores. A balança mostra agora mais quatro quilos do que há seis meses e a barriga já não engana, principalmente depois de almoço! À noite, o calor provoca algumas comichões na zona da barriga e do peito, só atenuadas pelo creme que não falha diariamente. Depois há sede, muita sede.
Em casa, já temos um quarto azul-bebé, um berço emprestadado, assim como muita roupa de cama, e o primeiro gavetão já se encheu de mimosas roupinhas para os primeiros dias.
A banheira também já cá canta e o cadeirão está a caminho. À festa do nosso bebé juntou-se ainda o trio da Bebeconfort que nos encheu as medidas.
Assim vamos, aos pouquinhos, a preparar o ninho. Ontem um pauzinho, hoje outro... e já só faltam três meses e meio!



quarta-feira, 31 de março de 2010

O xarope

Ontem foi dia de fazer novas análises e de finalmente experimentar o sobejamente conhecido concentrado de glicose. E o resultado não podia ter sido melhor. Já tinha ouvido de tudo... que era bom, mau, péssimo, bem pior que as análises todas juntas, muito doce, demasiado doce e por aí fora. E eis que chegou a vez de dar o meu contributo: Adorei. Talvez seja uma nova fórmula da coisa, mas em boa verdade afirmo que o líquido que me deram soube-me muitíssimo bem. Um sumo de laranja, com um sabor muito semelhante ao das bebidas energéticas, e com a vantagem de estar fresco. Bem bom! Marchava já outro. Viva a glicose! Viva!
Esperemos que os resultados também sejam dos bons!!!

Boa Páscoa!

quinta-feira, 25 de março de 2010

O casulo

Às 21 semanas, assim vamos...

sexta-feira, 19 de março de 2010

Atleta

Já temos um campeão com 360 gramas! 
Estamos mais felizes e confiantes com o resultado da segunda ecografia morfológica, feita por outro médico para o tira-teimas, porque comprovou estar tudo bem com o nosso menino.
Não sabia é que nas ecografias já dava para ver a personalidade dos pequenotes: Não é que o nosso esteve todo o tempo de costas voltadas e, quando não virava as costas, tapava a cara com as mãos?!? Toma que é p'ra aprenderes!

E agora posso dizê-lo com propriedade: Feliz dia do Pai, meu amor!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Foi assim que soubemos dele















E ainda hoje, mesmo depois dos testes, das ecografias e de ver a barriga a crescer, mal acredito nesta bênção!

terça-feira, 16 de março de 2010

E não é que já o sinto?

Esta estranhíssima sensação de um reboliço na barriga vem desde domingo e está a tornar-se cada vez mais frequente. Acho que, agora sim, sinto que tenho um bebé, o Francisco de cognome «O Desejado», dentro de mim. E isso faz-me ainda mais feliz!
Há uma semana, a dita ecografia morfológica mostrou-nos um ser com 239 gramas, activo e com aquele perfil magnífico que exibi no post anterior. Amanhã volto à clínica para repetir o procedimento, mas com outro médico. É uma segunda opinião que, pelos vistos, faz parte das normas da casa. E eu nem me queixo, bem pelo contrário... estou sempre pronta para ver o meu cachopo. Ele que se portou tão bem no fim-de-semana em Lisboa que teve como anfitriã a queria tia Susana. As fotografias ficam para depois. Para já, o agradecimento mais do que devido a quem tão bem tratou de nós!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Senhoras e senhores

Apresento-vos o Francisco!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Oh!

Andava a contar os dias para a nova consulta de terça-feira passada quando me ligaram do consultório a dizer que o médico estava em casa, com gripe, e por isso o novo encontro com o Francisco teria de ser adiado para segunda-feira. Bah.
Ainda por cima, nesse mesmo dia tive direito a gastar 200 euros em pneus por causa de um mísero furo causado por uma das inúmeras tampas de saneamento perdidas em crateras que proliferam nesta cidade Invicta. Enfim.
E depois há as fotografias que ainda não vieram aqui parar porque a bateria da máquina ou o próprio carregador, um deles, tem avaria.
Tirando isto, ando muitíssimo bem e acho que o pequenino também.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Está tudo bem comigo?

Ao contrário do que algum dia podia supor, ainda não caí na tentação de fazer compras. Aliás, e em abono da verdade se diga, nem sequer senti essa vontade indomável. Parece que continuo a jogar pelo seguro, embora agora me sinta mais confiante. Mesmo assim, nem para o Francisco, nem para mim houve compras.
Vale-me o facto de ter herdado umas calças de ganga e umas camisolas da minha irmã e, tanto quanto me foi dito, o berço, a alcofa e a banheira para o nosso Fanxico! Ah! E vale-me ainda mais o facto de ter um doce de um marido que se enamorou por umas pantufinhas azul bebé irresistíveis.
Pronto e admito que já cometi a loucura de comprar duas latinhas de tinta azul água para pintar o quarto da nossa miniatura. ;)
Sei bem que podia/devia ter aproveitado os saldos para comprar a cadeirinha e o côco, mas, que querem, não estava para aí virada!
Desconfio que mal faça a primeira compra vou perder a cabeça e estragar todo este jejum consumista. Porém, como dizia o grande gaulês, amanhã não será véspera desse dia!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Tem piada

Estar de bebé é, sem dúvida, a melhor experiência por que o meu corpo passou. Submetê-lo a todas estas mutações é, efectivamente, a primeira grande prova de amor. Mas digo-o sem moléstias, dores ou qualquer ressentimento. Digo-o apenas como constatação que sirva de ensinamento a quem por isto ainda não passou ou apenas para memória futura.
No princípio, antes mesmo de saber que me encontrava neste estado de graça, foram as tonturas, a sensação de andar sem pisar o chão. Pelo meio vieram os mimos e umas peças de roupa que, de tão pequeninas, não são poupadas aos elogios mesmo dos mais frios dos seres. Depois, nas longas caminhadas londrinas, era a dor de burro que não sabia de onde vinha. Pelo meio vieram as consultas, as análises e a confirmação de um bebé com boa saúde. Depois veio a fome e a ameaça de náuseas se não me alimentasse. Depois foi uma inesperada libertação intestinal provavelmente provocada pelo ácido fólico. Pelo meio veio a consulta e a certeza de estarmos à espera de um menino. Depois vieram as calças que deixaram de servir e a triste realidade de, à excepção das leggings, não ter outras opções. Pelo meio, os ciúmes do sobrinho mais novo. Depois foi a azia provocada pelos doces e, consequentemente, os doces que passaram a ser preteridos. Pelo meio, o trabalho e tudo o resto que passou para segundo plano. Depois foi a sede, mais que muita. Pelo meio, a curiosidade de saber como vai ser a partir de 30 de Julho. Depois veio o Folifer. Pelo meio, o medo que começou a atenuar. Depois foi a barriga que cresceu um pouco mais. Pelo meio, mais uma consulta, a 2 de Março.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Olha quem vem lá

Agora já sabemos que estamos à espera do Francisco!
O médico disse-nos ontem, logo no início da ecografia (que pela primeira vez foi feita na barriguinha), assim como também nos disse que anatomicamente está tudo bem com o pequeno. Ouvir o coração foi, uma vez mais, apaziguador e vê-lo a coçar o narizito, delicioso.
Estamos felizes! Mais ainda.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Faz hoje precisamente três meses...

... que recebi o melhor presente de sempre.
... que descobri que estava de bebé.
... que o meu marido acariciou pela primeira vez a minha barriga de mãe
... que deixei de temer que o nosso sonho jamais se realizasse
... que passei a ter um medo aterrador de não conseguir proteger o nosso bebé
... que voltei a sorrir
... que ansiei pelos exames ao sangue e ecografias invasivas e desconfortáveis
... que senti umas ligeiras náuseas e tonturas
... que passei a desvalorizar tudo em prol de um pequenino ser
... que tive a certeza de que tinha tudo para ser feliz.

É um bungee jumping constante de emoções, de alegrias e de dúvidas, que - precisamente três meses depois - não trocava por nada. UUUUUUUUUUUUUUUUiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Ansiosa

E com medo.
A única altura em que me sinto verdadeiramente tranquila é na hora da ecografia e um dia ou dois depois. Isto porque já ouço o coração, o pequeno coração, a bater forte e porque o vejo, também ele pequenino e frágil (penso eu), a nadar dentro de mim. Depois é que são elas.
Depois tenho medo de tudo, sobretudo dos nervos que me têm acometido por estes dias. Questiúnculas de trabalho, apenas isso, mas que são capazes de me tirar o sono durante a noite.
Escusado será, por isso, dizer que estou ansiosa pela ecografia do dia 2, em que vou revê-lo e saber o resultado do rastreio bioquímico do primeiro trimestre.
Dir-me-ão que estes medos são normais, a minha amiga Susana repete-o amiúde, mas, acreditem, de pouco me valem. Não por falta de consideração, apenas por miúfa. É trabalho que vos poupo. O meu marido já vai gozando com a situação dizendo que este medo me vai acompanhar até ao dia em que o cachopo ou a cachopa entrar para a universidade.
Tirando isso, estamos muito felizes. Sobretudo porque começámos a comunicar a boa nova a quem nos rodeia. As reacções têm sido as mais diversas, mas todas elas muito emotivas.
Tem sido bom. Muuuiiito bom.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

É bom estar deste lado

Do lado de quem gera vida no ventre, de quem se sente abençoada por se encontrar em estado de graça.
Foram três longos anos até chegar aqui. O primeiro na expectativa de que tudo iria acontecer normalmente, o segundo de angústias e procura de soluções e o terceiro de tratamentos até à desistência. Porém, antes de acabar, o terceiro ano ofereceu-nos o surpreendente positivo.
A segunda risquinha cor-de-rosa chegou um mês depois de uma TEC (Transferência de Embriões Criopreservados/Congelados) falhada. Foi a terceira e última intervenção médica do ano. Depois disso, chorei, baixei os braços e recusei-me prosseguir aquele caminho.
Mal sabia que passado um mês ia estar abraçada ao meu marido a festejar uma vida gerada pelos nossos corpos e não pelas agulhas. Comprova-se, uma vez mais, que a cabeça e o corpo precisavam daquele descanso, necessitavam que os desligasse daquele problema para, prontamente, responder e dar-nos aquilo que mais queriamos.
Aos pouquinhos vou tentar apanhar o fio à meada destes três meses que têm tido tanto de receosos, como de saborosos.
Aos poucos vou voltar.