sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Está tudo bem comigo?

Ao contrário do que algum dia podia supor, ainda não caí na tentação de fazer compras. Aliás, e em abono da verdade se diga, nem sequer senti essa vontade indomável. Parece que continuo a jogar pelo seguro, embora agora me sinta mais confiante. Mesmo assim, nem para o Francisco, nem para mim houve compras.
Vale-me o facto de ter herdado umas calças de ganga e umas camisolas da minha irmã e, tanto quanto me foi dito, o berço, a alcofa e a banheira para o nosso Fanxico! Ah! E vale-me ainda mais o facto de ter um doce de um marido que se enamorou por umas pantufinhas azul bebé irresistíveis.
Pronto e admito que já cometi a loucura de comprar duas latinhas de tinta azul água para pintar o quarto da nossa miniatura. ;)
Sei bem que podia/devia ter aproveitado os saldos para comprar a cadeirinha e o côco, mas, que querem, não estava para aí virada!
Desconfio que mal faça a primeira compra vou perder a cabeça e estragar todo este jejum consumista. Porém, como dizia o grande gaulês, amanhã não será véspera desse dia!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Tem piada

Estar de bebé é, sem dúvida, a melhor experiência por que o meu corpo passou. Submetê-lo a todas estas mutações é, efectivamente, a primeira grande prova de amor. Mas digo-o sem moléstias, dores ou qualquer ressentimento. Digo-o apenas como constatação que sirva de ensinamento a quem por isto ainda não passou ou apenas para memória futura.
No princípio, antes mesmo de saber que me encontrava neste estado de graça, foram as tonturas, a sensação de andar sem pisar o chão. Pelo meio vieram os mimos e umas peças de roupa que, de tão pequeninas, não são poupadas aos elogios mesmo dos mais frios dos seres. Depois, nas longas caminhadas londrinas, era a dor de burro que não sabia de onde vinha. Pelo meio vieram as consultas, as análises e a confirmação de um bebé com boa saúde. Depois veio a fome e a ameaça de náuseas se não me alimentasse. Depois foi uma inesperada libertação intestinal provavelmente provocada pelo ácido fólico. Pelo meio veio a consulta e a certeza de estarmos à espera de um menino. Depois vieram as calças que deixaram de servir e a triste realidade de, à excepção das leggings, não ter outras opções. Pelo meio, os ciúmes do sobrinho mais novo. Depois foi a azia provocada pelos doces e, consequentemente, os doces que passaram a ser preteridos. Pelo meio, o trabalho e tudo o resto que passou para segundo plano. Depois foi a sede, mais que muita. Pelo meio, a curiosidade de saber como vai ser a partir de 30 de Julho. Depois veio o Folifer. Pelo meio, o medo que começou a atenuar. Depois foi a barriga que cresceu um pouco mais. Pelo meio, mais uma consulta, a 2 de Março.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Olha quem vem lá

Agora já sabemos que estamos à espera do Francisco!
O médico disse-nos ontem, logo no início da ecografia (que pela primeira vez foi feita na barriguinha), assim como também nos disse que anatomicamente está tudo bem com o pequeno. Ouvir o coração foi, uma vez mais, apaziguador e vê-lo a coçar o narizito, delicioso.
Estamos felizes! Mais ainda.