segunda-feira, 24 de maio de 2010

O susto

Na semana passada, na noite de quarta para quinta, em que estava sozinha em casa (devido a compromissos laborais do meu rapaz), acordei subitamente às duas da manhã com a sensação de barriga dura e dores no baixo ventre idênticas às dos dias difíceis. Não percebi o que estava a acontecer-me, mas temi. Deixei-me ficar na cama, sem saber se deveria recorrer ao hospital ou não. Além disso, o telemóvel – apesar de ter saldo – não me deixava fazer chamadas. Mantive-me acordada com aquelas dores e sem posição na cama até às seis da manhã. E, uma vez mais, sem saber o que fazer. Lá acabei por adormecer.
No dia seguinte, as dores, embora mais ténues, permaneciam. Por isso, de manhã troquei o trabalho por umas horas de descanso. E à tarde, receosa de serem sinais da chegada do Francisco, liguei ao meu médico que prontamente me recebeu no consultório.
Saí de lá a saber que o cólo do útero continua fechado, que tenho uma infeccção urinária e com ordem para abrandar.
As dores permaceceram e a elas juntaram-se o receio de tomar a Furadantina. Lá acabei por mentalizar-me que o médico sabia o que prescrevia e avancei com o tratamento.
Ontem, iniciei-me na sensual arte de usar cinta e já senti melhoras com a sensação de peso na barriga a reduzir substancialmente.
Mesmo assim, estou ansiosa pela consulta da próxima semana, dia 1 de Junho.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Às 30 semanas

Apesar de o contador contrariar as minhas palavras, o calendário do médico indica-me que hoje atingi a mítica barreira das 30 semanas.
A barriga deu um pulo imenso, como os que dá o nosso pequenino sobretudo à noite, quando me refastelo na cama a ver televisão.
O calor destes dias é mais que muito, mas não tem provocado os tradicionais inchaços, nem outros sintomas que tais.
E, mea culpa, mea culpa, esta semana senti-me obrigada a recorrer ao direito de atendimento prioritário na repartição de finanças, depois de mais de 20 minutos de pé, a assar, e a olhar para um bando de marmanjos que fazia de conta que eu não existia. "Ai é?", pensei, e pumba, exigi à senhora do balcão o meu atendimento prioritário. E tive-o... apesar das orelhas quentes!
Mais?... Uma felicidade suprema que só sentem aqueles cujo mundo gira em torno do umbigo.

terça-feira, 11 de maio de 2010

De bem com a vida!

Corre tudo tão, mas tão bem que desejo com todas as minhas forças que estes dois meses e picos passem sem pressas para poder continuar a usufruir deste magnífico estado de graça!

Ao final do dia e sobretudo ao fim-de-semana, delicio-me durante horas a ver as movimentações na minha barriga. Ora salta do lado esquerdo, ora do lado direito, abaixo do umbigo ou acima. É tão bom ver agora pelos meus próprios olhos que tenho vida a crescer dentro de mim. E que bem que cresce! Ou não tivesse o estômago a queixar-se de todas as vezes que como... pois claro! O espaço não dá para tudo e o meu bebé tem prioridade!!! Terá sempre.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Às 27 semanas

O Francisco está a evoluir normalmente e, pelo espaço que já ocupa, mostrou-se hoje de forma mais fragmentada.
Mas antes da ecografia, um episódio inusitado. Enquanto preparava o gravador de dvd, o médico perguntou-nos: "São gémeos?". "Não", respondemos a medo. "Ah! Então, estas imagens que tenho aqui no programa são da grávida anterior". Ufa.
Depois, o bem-bom de ver o nosso pequenino e de o saber de plena saúde. Pelas contas do doutor, está com 1.100 gramas e para se prever o peso no dia do parto multiplica-se agora este valor por 3. Ou seja, 3.300 gramas. Muito bom.
Estamos contentes e o meu rapaz saiu de lá a dizer: "Está tão lindo, não está?"
Pois está, meu amor. Liiindo.